Mão Morta: "Nús"!

A banda bracarense “Mão Morta” regressa agora com o álbum “Nus”. Segundo Adolfo Luxúria Canibal, vocalista da banda, o sucessor de “Carícias Malícias” é o álbum mais singular, relevante e poderoso dos Mão Morta desde a sua 'fase primitiva'.
Na origem deste trabalho, quer para a composição quer para as letras, esteve o poema "Uivo" ("Howl") de Allen Ginsberg. Trata-se de um poema longo, no qual cada quadro é iniciado pela palavra ‘who’ que por ser repetitivo recorda “a pontuação de um contrabaixo”, ainda na opinião do vocalista.
O álbum fala da nossa geração bracarense e, tal como o poema, tenta preencher o vazio que fica no coração dos jovens quando vê a sua vida a evoluir e os amigos a passar. Ao longo da vida cruzamo-nos com muitas pessoas que se tornam nossas amigas, vitais para o nosso ser e quando elas partem fica um deserto que cresce á nossa volta. Foi esta ideia que os “Mão Morta” quiseram analisar no trabalho “Nús”.
"Vi os melhores espíritos da minha geração destruídos pela loucura, esfomeados histéricos nus...", é esta a frase do poema que mais ressoa no álbum, segundo a banda, e que os levou a querer cantar esse passado que não volta mais e os amigos a quem se perdeu o rasto como se tratasse de uma última despedida.
Para mais informações sobre os "Mão Morta" em http://www.mao-morta.org/